A ciber-segurança - é a prática de proteger dados, redes e computadores da utilização indevida - é uma das preocupações mais críticas de 2022 desde que empresas portuguesas começaram a ser alvo constante de ataque. Cada empresa, independentemente da sua dimensão, é vulnerável. Por exemplo, em Junho de 2021, os hackers conseguiram raspar as contas de 700 milhões de utilizadores do LinkedIn para adquirir informações pessoais, incluindo nomes completos, e-mails, e números de telefone.
No início de 2022 o Grupo IMPRESA foi alvo de um ataque de destruição massiva de dados, dias mais tarde seguiu-se o grupo Cofina, a operadora Vodafone e até sites do governo Português.
De acordo com o CDN Cloudflare, o número de ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) quase duplicou a cada trimestre em 2020. As horas de inatividade, perda significativa de receitas, e uma reputação danificada são apenas alguns dos efeitos dos ataques DDoS.
Com um aumento tão alarmante de cibercrimes, o desenvolvimento do website adaptou-se para facilitar a proteção de dados de empresas e clientes. Já houve uma mudança para uma autenticação multi-factor baseada em aplicações como o Google Authenticator, gestão de patches, e Centros de Operações de Segurança (SOC).
Acreditamos que nos próximos tempos, vamos assistir a um aumento contínuo de métodos não tradicionais para melhorar também a ciber-segurança, para além de ferramentas de monitorização e pontos de controlo analíticos.